Vença o pecado do julgamento



Todos nós apreciamos uma pessoa que não julga os outros. Contudo, geralmente não estamos dispostos a pagar o preço de nos tornarmos uma delas. Não pense que não julgar será algo fácil ou automático. Precisamos entender que nossa língua é realmente traiçoeira e pode nos colocar em verdadeiros apuros. A verdade é que somente Deus pode julgar uma pessoa. Por quê? Pelo simples fato de que somente Ele conhece o interior, as intenções e as motivações de alguém. Nosso conhecimento será sempre parcial e, não raro, tendencioso. Por isso, julgar é, também, muito fácil. Trata-se de primeiro puxar o gatilho para atacar e, só depois, fazer perguntas.

O caminho mais difícil, por outro lado, será sempre o de procurar se colocar no lugar da pessoa e ajudá-la. Este, entretanto, é o nosso caminho como cristãos. Entenda que não julgar é diferente de ser conivente com o pecado. Podemos ver que alguém próximo está vivendo em pecado por meio de sua nítida e real situação degradante de vida. Ainda assim, isso não nos dá o direito de não amá-lo ou de não nos aproximarmos para ajudar. Não podemos julgar, condenar e nos afastar. Ser cristão é sentir com o coração do outro, colocando-se não acima dele, mas ao seu lado. Quando se deparar com alguém que necessita de misericórdia, perdão e graça, ao invés de julgar, talvez seja mais prudente oferecer ajuda e apoio. Os defeitos são parte integrante das pessoas! Julgar é tirar os olhos de nós mesmos e negar aquilo que realmente somos e os erros que também carregamos. Quando perceber que está julgando alguém, tente inverter a situação. Transforme esse julgamento em uma disponibilidade imediata de prestar um auxílio, dentro de suas possibilidades.

Talvez você possa oferecer uma conversa esclarecedora, amparo ou sugestão que ajude essa pessoa a retornar ao caminho certo. Seja simplesmente um bom ouvinte. Por vezes, é somente disso que muitos precisam. Comece a viver essa atitude em família, na escola, no trabalho, na igreja e na sociedade. Quem não perde tempo em julgar não perderá anos de vida com ressentimentos. Alivie o seu fardo. Não condene, ame! Comprometa-se a, a partir de hoje, não desperdiçar seu tempo com julgamentos. Como está escrito: Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade (Salmo 34.13).

Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. – Romanos 14:13

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas. Condutores cegos! Coais um mosquito e engolis um camelo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Assim, também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. – Mateus 23:23-26.

Carlito Paes
Código JMR – Viva sem Julgar, Mentir e Reclamar

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